Leila celebra ser a única mulher no comando no Mundial 5d1z6z
O Palmeiras inicia sua caminhada no Mundial de Clubes da Fifa com uma característica única entre os 32 participantes: a presença de uma mulher na presidência. Leila Pereira, que comanda o clube paulista, ressaltou a importância de sua posição como um símbolo de representatividade feminina no futebol. Durante entrevista em Greensboro, na Carolina do Norte, […] 704k66
O Palmeiras inicia sua caminhada no Mundial de Clubes da Fifa com uma característica única entre os 32 participantes: a presença de uma mulher na presidência. Leila Pereira, que comanda o clube paulista, ressaltou a importância de sua posição como um símbolo de representatividade feminina no futebol. Durante entrevista em Greensboro, na Carolina do Norte, ela afirmou que o fato de ser a única dirigente mulher na competição é algo que a orgulha profundamente. 6u6o5k
Segundo Leila, sua trajetória de Cabo Frio ao comando de um dos maiores clubes da América do Sul serve de inspiração para muitas mulheres. "Se a Leila pode, outras também podem", afirmou. A dirigente mencionou que muitas torcedoras, mesmo não sendo palmeirenses, a procuram para expressar iração. Para ela, ser vista como exemplo é algo tão ou mais importante do que conquistar títulos. Afinal, conforme explicou, ocupar um espaço de liderança num ambiente predominantemente masculino representa uma vitória por si só.
Embora a dirigente valorize a representatividade, ela também deixou claro que o aspecto financeiro da competição tem papel central em seu planejamento. Leila não escondeu o quanto as premiações oferecidas aos clubes têm importância para a saúde financeira do Palmeiras. "Costumam dizer que sou materialista, e eu sou mesmo", afirmou. Ela explicou que os valores recebidos por cada avanço no torneio serão fundamentais para o pagamento de salários e investimentos no elenco.
As cifras oferecidas pela Fifa chamam atenção. O Palmeiras e os demais clubes brasileiros já garantiram US$ 15,2 milhões apenas pela participação. Entretanto, os valores aumentam conforme as fases avançam. Por exemplo, uma vitória na fase de grupos rende US$ 2 milhões. Caso chegue ao título, o clube poderá acumular até US$ 40 milhões, algo que, segundo Leila, permitirá reforçar ainda mais o elenco alviverde.
Sobre a pressão por resultados, a presidente destacou que o grupo trabalha com foco em cada desafio, sem se deixar influenciar por cobranças externas. Leila afirmou que o elenco está concentrado no próximo jogo e que a pressão maior costuma vir da imprensa. "Temos humildade o suficiente para saber que outros também querem vencer", ressaltou. Ela também destacou o bom ambiente interno e sua proximidade com jogadores, comissão técnica e diretoria.
Por fim, Leila reforçou o perfil de sua gestão. Descreveu-se como uma líder leve, mas firme quando a situação exige. Conforme explicou, essa postura tem sido reconhecida dentro do clube, facilitando a convivência e o trabalho coletivo. Para a dirigente, o Mundial representa mais uma etapa na consolidação de um projeto que une ambição esportiva e responsabilidade istrativa.