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Lula diz que não foi eleito para fazer benefício para rico 5qy38

12 jun 2025 - 13h45
(atualizado às 14h11)
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(Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que não foi eleito para beneficiar os mais ricos, e que tem a obrigação e a preferência de cuidar dos mais pobres e da classe média. 3m3y1i

As falas do presidente, em evento em Minas Gerais, ocorrem em meio à discussão de mudanças na cobrança do IOF e de medidas tributárias. O Congresso se opõe às sugestões do governo e cobra o Executivo que trabalhe mais no corte de gastos.

"Eu quero que todo mundo saiba: eu governo para todos os brasileiros, mas eu tenho preferência e obrigação moral, ética e política de gostar, istrar e cuidar do povo que mais precisa, do povo mais pobre, do povo trabalhador, da classe média", disse o presidente.

"Eu não fui eleito para fazer benefício para rico", acrescentou.

O governo publicou na noite de quarta-feira uma medida provisória com medidas destinadas a compensar uma redução de arrecadação por mudanças no IOF, incluindo aumento da taxação sobre apostas esportivas online, tributação sobre ganhos com títulos atualmente isentos e alteração no imposto de outras aplicações financeiras.

Lideranças do Congresso têm manifestado contrariedade com as propostas, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira que a Casa deve votar um requerimento na segunda-feira para conferir tramitação acelerada a um projeto que susta o decreto do Executivo sobre o IOF.

O governo, por outro lado, argumenta que suas medidas visam corrigir distorções e incluem propostas de corte de gastos.

"Aí vocês vejam os empresários brigando, vocês vejam os banqueiros, é só dizendo: 'esse governo está gastando demais, esse governo dá bolsa família demais, esse governo dá benefício previdenciário demais, esse governo dá pé de meia demais, esse governo gasta muito com pobre', e vai por aí afora", disse Lula em seu discurso, sem citar as propostas do governo.

O presidente aproveitou para questionar porque recursos do governo destinados aos mais ricos são considerados "investimentos", enquanto os direcionados aos mais pobres são encarados como "gastos".

Lula também indicou em seu , no discurso em Minas Gerais nesta quinta, que vai concorrer à reeleição no ano que vem, afirmando que não deixará que o país caia nas mãos da extrema-direita.

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